Boombap Vivo Vol. 4
by Anderson Leite, Punka, Cemporcento, Insan Diego, Kelvin Beatz
Lyrics : Anderson Leite/Insan Diego/MC CEMPORCENTO Music : Anderson Leite/Insan Diego/MC CEMPORCENTO Mais mal educado que aluno de escola pública Anderson Leite e a rima suja é minha rúbrica isso é mais que música, é via de mão única nas ruas sou um rei e nem tô usando túnica! diretamente da Terra do Hopi Hari Não vi o filme da Barbie Tava vendo as Barbárie onde o cimento e o sangue ainda tão fresco e a irmandade nem sempre tem grau de parentesco! então sai de ré tio, boombap é fértil quem diz que ele morreu sofre de disfunção erétil ''Esse é o retorno do boombap'' filhos voltem pro playtation até porque o boombap nunca esteve on vacation... então que sobre amor e sempre falte dor rua é rua em Campinas, São Paulo ou Baltimore... quero que minha mãe me veja em um Outdoor e ainda sonho com um mundo em que não se paute cor... sirvo rimas boas, nao rap de bunda mole tem gole pra prole, então engole essa dolly nem procurando Nemo, nem procurando Wally o peso da minha caneta aposenta até o Anatoly! Perto dos 43 e bem longe de usar K9 E se remove o love noiz resolve com a 9 Estilo original nessa era só de xerox Onde rimam sobre bricks E em casa jogam Roblox! Faísca risca nasce o fogo acende o fio é curto o pavio Rabisca a folha , faz o jogo entende o fato porque não sorrio Vejo o cenário é muito hilário sentir cada corte Meu adversário é o empresário que vive na côrte Embaixo do assoalho para os que tem porte Não me encaixo, olha o vocabulário mina se comporte Péssimo aterro deu enchente na cidade são várias comportas Décimo enterro de um inocente desculpa não conforta Sorrindo na estrada que derramei suor O que era conforto hoje já virou dor Dormindo acordada sou o espinho da flor Quem dera o torto encontrasse o Senhor Uh, Ah! Floresce o verão O mundo adoece mas ele não verão Não Não sou o inverno mas o interno é frio Vivendo e sendo um eterno sombrio Me assombra a morte de todos hectares Não tem mais sombra só mais corte em árvores Poluição correndo solta nos ares Morte do irmão em volta nos bares Vejo a venda casas que foram lares Como a si mesmo, ame o seu irmão Ficou a esmo uma contradição Não conseguimos nem nos amar Por isso consumimos o que vai nos matar Maratona carcerária pro jovem sem estrutura O mau a tona é a diária Vai além quem tem postura Tonelada literária trago o bem com a cultura Do cigarro tragou a morte foge se ver viatura rap de verdade não apertou STOP rap de mentira virou música POP Foda se quem ta nisso por IBOPE disputa de ego nunca vai ser HIPHOP revolução é molotov no senado se paga de Nazi vai morrer carbonizado do submundo ataque terrorista aqui o noia da facada no turista recém nascido esquecido no lixo criado na rua agora é bicho solto cheio de ódio na veia já mato safado já puxo cadeia criminalidade resultado da revolta pela miséria do cenário desigual é foda ve gambezim faze escolta é foda ve de menor de parafal a loja o ferro o corre o troco barraco de madeira parede sem reboco Polícia bandido revolta Pipoco as mina os mano o RAP os Loco Os + amigo vai fazer revolução através da rima e através da pixacao aqui é 100% Speriferiano e pé de breque na Favela pede pano Ando me sentindo num canal de TV do Rick & Morty Um rico em Marte, um filme de Hitchc**k Um final que te parte, cameras no mictório Uma tragédia clássica, luta entre o rico e o pobre Vão se fuder Nathalia Arcuri, Kim kataguiri E seus argumentos de quinta categoria Um carnaval sem Mestre Sala então abre alas que eu vou passar usando as minhas alegorias Esse aqui ainda é o país do bozo Que põe as mina pra ser frentista no posto E usa a comissão de frente pra atrair mais cliente Pervertidos pela conquista do gozo E noiz trabalha pelas migalha do bolo Bater de frente é tomar tiro no miolo É que se foda o presidente, o povo aceita sorridente Tudo isso me da nojo, são reflexo um do outro Isso que é Brasil a nossa pátria armada Onde uns tão de Armani o resto vai arrumar nada Olhando pros dois lado atravesso a cidade Ligeiro com os radar, também com os Haddad Tanta conspiração! O que será verdade? O que me restou foi escolher entre o menos covarde E eu escolhi o mic cê sabe eu não me calo Pra te dar um esculacho, mano eu tô com Galo Nem esquerda nem direita, mano eu vim de baixo E não sucego o faixo, ó as mão cheia de calo Eu pulo mais que o Mário pra ganha minhas moeda Sem para brisa, sem para queda se a meta é o topo eu me jogo de queda livre Se o RAP salva o Boom Bap vive, Boom Bap vive, Boom Bap Vive
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